Durante o século 18, um vampiro famoso chamado Peter Poglojowitz surgiu em uma pequena aldeia da Hungria. Após sua morte, em 1725, seu corpo foi desenterrado. Encon traram sangue fresco escorrendo de sua boca e seu corpo não aparentava os sinais de rigor mortis ou de decomposição. Assim, os camponeses locais imaginaram que se tratava de um vampiro e queimaram o corpo.
Os ortodoxos cristãos que em 1725, seu corpo foi desenterrado.
Em 1732, o caso do vampiro sérvio Arnold Paole, de Medvegia, estimulou a pesquisa científica do século 18 sobre vampiros. Em pleno ápice do racionalismo, em 1751, um erudito dominicano, Augustin Calmet, escreveu um tratado sobre vampiros na Hungria e na Morávia. As crenças em vampiros são particularmente fortes hoje no sudeste da Europa, especialmente entre os modernos gregos. A ilha sulina das Cíclades, em Santorini, é considerada maldita pelos vampiros que tem.
Muitos autores notaram esse fenômeno desde o século XVII. De fato, se um vampiro suspeito era descoberto na Grécia continental, embarcavam seu corpo em navio para Santorini, porque o povo lá tinha uma longa tradição e uma vasta experiência a respeito de vampiros. Um velho dito grego fala em "trazer vampiros para Santorini".
As práticas ortodoxas de excomunhão reforçam a crença nos vampiros. Quando os padres ou bispos ortodoxos cristãos expedem uma ordem de excomunhão, acrescentam a maldição "e a terra não receberá seu corpo" Isso significa que o corpo da pessoa excomungada permanecerá "incorrupto e inteiro". A alma não descansará em paz. Nesse caso, a não-decomposição do corpo é um aviso do mal. Os ortodoxos cristãos que se couverteram ao catolicismo romano ou ao islamismo são condenados a vagar pela terra e a não entrar no céu. É importante lembrar nesse contexto que o Drácula histórico, tendo se convertido ao catolicismo próximo ao fim de sua vida, "abandonou a luz da ortodoxia" e "aceitou a escuridão" da heresia, e a partir daí candidatou-se a se tornar um morto-vivo, um vampiro.
Os romenos em particular têm muitos nomes para uma grande variedade de vampiros. Por exemplo, o termo mais comum, strigoi (na sua forma feminina é strigoaica), é uma criatura demoníaca que dorme durante as horas do dia, voa à noite e pode tomar a forma animal de um lobo, um cão ou um pássaro, e chupa o sangue de crianças adormecidas. A fêmea é mais perigosa que o macho. Ela pode também destruir casamentos e colheitas, impedir vacas de darem leite e mesmo provocar doenças fatais e a morte. O pricolici romeno é um vampiro que pode aparecer nas formas humana, de cachorro e de lobo. Entre os romenos, os vampiros são sempre o mal, sua jornada para o outro mundo foi interrompida e eles são condenados a vagar entre os vivos por um tempo.
Na Transilvânia, o alho é a arma poderosa para deter vampiros. As janelas e as portas são ungidas com alho para mantê-los a distância. Além disso, animais de criação, especialmente ovelhas, são esfregados com alho, pois os vampiros podem atacá-los as sim como fazem com os humanos.
Os camponeses consideram o alho uma planta medicinal. Eles o comem para curar o resfriado comum e várias enfermidades. Tudo que afasta as doenças é considerado bom ou magia "branca", de onde se conclui que o alho pode afugentar os demônios, o lobisomem e os vampiros.